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Mais uma história de sucesso: Caique Magalhães Costa – Aluno de psicologia da PUC

Written by Bom Aluno Londrina

O percurso que se traça durante a vida é influenciado por muitos eventos e condições, que podem tanto alterar levemente a direção que se segue, quanto muda-la de maneira drástica. A minha experiência com o Bom Aluno foi singularmente determinante para a minha vida, sem dúvidas. O processo seletivo pelo qual fui admitido foi um pouco diferente do normal: foram selecionados estudantes do nono ano, já para o ingresso no Ensino Médio em uma escola particular. A oportunidade me foi apresentada pela diretora do colégio onde eu estudava, e foi uma novidade completa pra mim e para minha família, pois nunca havíamos ouvido falar de bolsas do tipo, aqui em Londrina. Eu então enviei os documentos para a primeira fase, incerto do que esperar, e, fase após fase, até a admissão e a primeira reunião com os alunos aprovados, muito já havia mudado em mim.

Até então, eu tirava boas notas motivado pelo encorajamento da minha família e de ser o certo a se fazer, mesmo com as consequências negativas, como ser estereotipado como ‘’nerd’’ na escola, mas, conforme a possibilidade de estudar num colégio particular durante o ensino médio, coisa que meus pais já queriam, mas não tinham condições, foi apresentada como uma realidade, isso foi mudando. O primeiro sentimento foi o de gratidão, pelo Instituto Bom Aluno utilizar a plataforma que tinha para auxiliar pessoas com potencial, mas sem as condições objetivas. Conforme fui comparecendo às aulas de Desenvolvimento Humano e de Hábitos de Estudo, preparatórias para o ingresso na instituição particular, fui aos poucos entendendo a importância daquilo que me era transmitido (e que ainda seria), não só uma formação em méritos acadêmicos, mas também no que tange a mim como pessoa, meus valores e ideias. Uma das coisas que mais me marcaram nesse período foi a ênfase que o projeto dá em formar não apenas profissionais exemplares nas suas áreas, mas verdadeiros agentes de transformação social, tais como o Bom Aluno foi para o percurso deles.

Ingressando no ensino médio, fui para o Colégio Mãe de Deus, outra instituição com fortes valores próprios, e interessada na formação da individualidade dos alunos, mais do que nas aprovações nos vestibulares, onde recebi os melhores ensinamentos que poderia ter pedido, de professores que eram, ao final do terceiro ano, verdadeiros amigos, e conheci os grandes amigos que tenho hoje. Os conhecimentos que adquiri no colégio me possibilitaram ser aprovado em todas as formas de ingresso na universidade que tentei.  No final do terceiro, estava em dúvida entre Direito, na UEL, ou Psicologia, na PUC. O acompanhamento vocacional que o CMD prestou durante o último ano foi indispensável para que eu reconhecesse que Direito não era uma área com a qual eu sou compatível em nível profissional, de sorte que escolhi e estou cursando o segundo ano de Psicologia. Essa escolha foi motivada tanto pelas minhas preferências pessoais, minhas áreas de interesse, quanto pelo meu desejo de poder usar as oportunidades que tive para fazer a diferença e melhorar a vida de outras pessoas que não as tiveram.

Além do padrão para o currículo, estudei inglês e alemão, e o meu interesse por línguas estrangeiras não teria sido efetivado sem o auxílio do IBAL. Mas, sem dúvidas, a maior mudança, que é também o maior motivo pelo qual eu tenho a agradecer ao projeto, é a consciência da necessidade de ser um autor de mudanças nos contextos em que vivo, e o desejo para fazê-lo: saber que eu fui privilegiado em ter tido tais oportunidades, e que posso usá-las mais do que em benefício próprio, dividindo os seus resultados.

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