Artigo por Michelle de Souza, psicóloga do Instituto Bom Aluno de Londrina.
A escolha profissional é um momento de grande angústia para a maioria dos jovens que se encontram nessa fase. As inúmeras possibilidades, o status social, a realização pessoal, os sonhos familiares, as influências de amigos e etc. são os aspectos que colaboram para essa etapa seja vivenciada com grande temor para a população jovem. Um momento de transição já marcado por muitas mudanças e que tem como agravante um decisão tão importante a ser tomada.
É natural que esse período seja repleto de medo e insegurança, as exigências sociais atualmente são massacrantes e a velocidade com que as coisas acontecem cobra do jovem que ele não perca o ritmo. Frente a esse cenário, muitos sentem a necessidade de saírem do ensino médio já com o futuro traçado e com conquistas memoráveis, essa realidade é angustiante para uma pessoa em processo de desenvolvimento.
A orientação profissional tem como objetivo auxiliar o jovem a olhar esse cenário e reconhecer-se como ator principal, tomando consciência de si e de todas as variáveis relacionadas a esse processo de escolha, tentando diminuir as cobranças pessoais, sociais e familiares e tendo um olhar mais compreensivo para essa etapa da vida.
Um trabalho de orientação profissional vai além de técnicas e métodos pré-traçados, é preciso conhecer e abrir-se a experiência do grupo que se formou. À medida que vão aparecendo os aspectos geradores de dúvidas e ansiedades vão surgindo também novas demandas e assim o profissional deve identificá-las a fim de trabalhar todas elas, pois são as responsáveis pela indecisão frente às escolhas profissionais e uma vez trabalhadas juntamente com o grupo vão tomando outra forma e assim clareando a visão do jovem em relação as suas possibilidades de escolha.
