Meu nome é Caroline, tenho 21 anos e faço parte do projeto desde 2009. Atualmente, estou finalizando minha graduação em Administração pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).
Em 2008, quando estava na 5ª série (atual 6º ano), na escola estadual onde estudava, recebi a notícia de que havia sido selecionada, junto a outros dois alunos, para me inscrever no projeto. A notícia alegrou a mim e a minha família, que me apoiou durante as cinco etapas de seleção, confiantes na minha entrada. E foi o que aconteceu: fui aprovada no processo seletivo e recebi a informação de que, no próximo ano, receberia aulas particulares de português, matemática, e outras disciplinas que ajudariam na minha formação como pessoa: leitura viva e hábito de estudo e desenvolvimento pessoal. Tudo isso para facilitar minha recepção em uma escola particular vinculada ao projeto.
Durante dois anos, estudava a tarde e participava dessas aulas no período matutino. Uma rotina intensa para uma criança de 12 anos, mas necessária. Posso dizer, com toda certeza, que o fato de ser responsável por gerir uma rotina turbulenta desde cedo me fez crescer muito como estudante e principalmente como profissional. Além das aulas de reforço que eu já citei, o programa também me concedeu bolsa de estudos em uma escola de inglês vinculada por 6 anos.
Após esses dois anos em transição, o programa me concedeu uma bolsa para realizar todo o meu Ensino Médio (EM) no Colégio Marista de Londrina, além de aulas de reforço de redação para me preparar para os vestibulares. E não foi à toa minha conquista: iniciei meus estudos na UEL em 2015, logo após a conclusão do EM. Essa conquista não teria sido possível sem o Instituto.
Durante a graduação, continuo recebendo o apoio do programa, que me proporciona cotas para investimento em materiais necessários para o curso.
Quando entrei no projeto, aos 11 anos, não esperava conquistar tudo que já conquistei até hoje. Com certeza, todas elas são também conquistas do Instituto Bom Aluno.
