Meu nome é Flávia Cristina Gotardo Ginez, tenho 21 anos, sou graduanda do curso de Administração pela Universidade Estadual de Londrina e Analista de Recursos Humanos I em uma empresa de construção civil em Londrina.
Minha história com o Bom Aluno começou quando eu tinha 11 anos e estava na 5ª série no Colégio Estadual Antônio de Moraes Barros, em Londrina. A diretoria do colégio selecionou alguns alunos para distribuir uma ficha de inscrição para o Programa de Seleção do Bom Aluno, e eu estava entre eles. Lembro-me até hoje que, quando falei para minha mãe sobre o Bom Aluno, ela me disse que isso não daria em nada, e que nem valeria a pena preenchermos a ficha. Foi uma briga que valeu a pena ser comprada.
Após a ficha de inscrição preenchida, tive que fazer prova, dinâmica em grupo, entrevista individual e com os pais. Por último, lembro que vieram até minha casa. Era um dia em que eu não tinha arrumado o quarto e estava uma bagunça sem tamanho. Por outro lado, também estava cheio de livros ao lado da cama, acho que foi o que me salvou.
Após a aprovação no processo seletivo, comecei a fazer aulas particulares de português, matemática e desenvolvimento pessoal. Um ano depois fui contemplada com uma bolsa no Colégio Marista, onde estudei até terminar o Ensino Médio. Já em sequência, passei em segundo lugar no curso de Administração da UEL, que termino neste ano.
O Bom Aluno me ofereceu curso de inglês, suporte com psicólogos para escolha da profissão e até um Coral para conhecer um pouco de música.
Além de toda a ajuda financeira, o Bom Aluno me desenvolveu como pessoa e cidadã. Todas as aulas de aprimoramento pessoal, embora eu fosse muito nova ainda na época, auxiliaram-me muito a ser quem sou hoje. Toda a ajuda e suporte, a compreensão que transmitem, apoio e incentivo, me fizeram uma pessoa melhor.
Com tudo isso, percebi que a educação não é apenas para mim, mas é para a sociedade também. Pretendo retornar a ela, e ao Bom Aluno, tudo que recebi, com a minha profissão.
